AFP |  | Fendas e recortes dão o tom sensual ao vestido da grife dirigida por Donatella Versace |  | |
| Depois de as grifes Prada e Fendi darem o start na quinta-feira aos principais desfiles de Milão, tendo ambas levado às passarelas italianas peças mais largas, em que as modelos não precisam ser necessariamente esquálidas e colocando novamente na pauta da imprensa internacional a discussão sobre a necessidade de se fazer roupas para mulheres normais, alguns dos desfiles dessa sexta (25) passaram longe do assunto. Empório Armani,
Versace, Blumarine e Dsquared2, por exemplo,
apostaram em justos, curtos e fendas, inclusive com
apelo sexy, jovem. A grife mais jovem de Giorgio Armani não se abalou
com as críticas recebidas por Suzy Menkes, jornalista inglesa que escreve para o Herald Tribune, do grupo New York Times, sobre a última coleção de verão.
Ela disse na ocasião que as roupas, de tão curtas e sexies, eram ideais para vestir as moças que frequentavam
as festas promovidas pelo primeiro-ministro Silvio
Berlusconi, na época envolvido em escândalos sexuais.
Pois bem, Armani manteve-se na linha dos curtos,
mas sem exageros. São vestidos, saias e conjuntinhos, de tecidos leves, contrapostos com jaquetas de pele
(artificial) ou de lã, que recebem drapeados,
bordados e cortes conferindo certo volume. Nas cores, de preto ao cinza-claro, passando pelo laranja-queimado, que iluminou a coleção. Jaquetas,
blazeres e calças retas de corte masculino
complementavam a proposta. Modelos com cabelos curtinhos levavam acessórios geométricos grandes
traduzidos em colares e brincos.
A Versace, que tem como diretora criativa Donatella
Versace, desfilou para o inverno roupas para serem usadas em qualquer estação do ano, principalmente os tradicionais vestidos sensuais da marca, longos, em cores como azul, amarelo e avermelhados,
com fendas e recortes que deixam a perna e outras partes do corpo à mostra. Curtos também estavam lá.
E para não passar frio, a grife também trouxe casacos coloridos com pele. Franjas, presentes na Versace,
também marcaram o desfile da Blumarine,
comandada por Anna Molinari.
Aparecem nas saias, em peças inteiras, nos punhos e nos acessórios. Peças sensuais, como vestidos justos, drapeados, curtos, com tecidos mais longos atrás conferiram o ar sensual à coleção, que trouxe ainda jaquetas e casacos em couro e muita estampas de animal, tanto em roupas quanto nas botas.
O apelo sexy também marcou o desfile, da Dsquared2, que apostou em visuais que lembravam "Matrix" ou inspirados em "O Médico e o Monstro",
com muito couro preto justo e leggings de vinil,
principalmente vermelhas e pretas.
O material foi usado por aqui da mesma forma, mas mais colorido, no desfile de Juliana Jabour.
A grife dos irmãos canadenses Dean e Dan Caten
apostou nos curtos, nas peles, em hot pants e também
nas franjas. Gianfranco Ferré, numa coleção feminina e elegante, com muitos casacos acinturados, também lançou mão de peles e do couro, principalmente preto.
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