sábado, 20 de fevereiro de 2010

Moda.


Moda
Sexta, 26 de fevereiro de 2010, 20h00
Milão tem desfiles de apelo sexy e jovem
Rosângela Espinossi
AFP
Fendas e recortes dão o tom sensual ao vestido da grife dirigida por Donatella Versace


Depois de as grifes Prada e Fendi darem o start na

quinta-feira aos principais desfiles de Milão, tendo

ambas levado às passarelas italianas peças mais largas,

em que as modelos não precisam ser necessariamente

esquálidas e colocando novamente na pauta da imprensa

internacional a discussão sobre a necessidade de se fazer

roupas para mulheres normais, alguns dos desfiles dessa

sexta (25) passaram longe do assunto. Empório Armani,

Versace, Blumarine e Dsquared2, por exemplo,

apostaram em justos, curtos e fendas, inclusive com

apelo sexy, jovem.

A grife mais jovem de Giorgio Armani não se abalou

com as críticas recebidas por Suzy Menkes, jornalista

inglesa que escreve para o Herald Tribune, do grupo

New York Times, sobre a última coleção de verão.


Ela disse na ocasião que as roupas, de tão curtas e sexies,

eram ideais para vestir as moças que frequentavam

as festas promovidas pelo primeiro-ministro Silvio

Berlusconi, na época envolvido em escândalos sexuais.


Pois bem, Armani manteve-se na linha dos curtos,

mas sem exageros. São vestidos, saias e conjuntinhos,

de tecidos leves, contrapostos com jaquetas de pele

(artificial) ou de lã, que recebem drapeados,

bordados e cortes conferindo certo volume.

Nas cores, de preto ao cinza-claro, passando pelo

laranja-queimado, que iluminou a coleção. Jaquetas,

blazeres e calças retas de corte masculino

complementavam a proposta. Modelos com cabelos

curtinhos levavam acessórios geométricos grandes

traduzidos em colares e brincos.


A Versace, que tem como diretora criativa Donatella

Versace, desfilou para o inverno roupas para serem

usadas em qualquer estação do ano, principalmente

os tradicionais vestidos sensuais da marca, longos,

em cores como azul, amarelo e avermelhados,

com fendas e recortes que deixam a perna e outras

partes do corpo à mostra. Curtos também estavam lá.


E para não passar frio, a grife também trouxe casacos

coloridos com pele. Franjas, presentes na Versace,

também marcaram o desfile da Blumarine,

comandada por Anna Molinari.


Aparecem nas saias, em peças inteiras, nos punhos

e nos acessórios. Peças sensuais, como vestidos justos,

drapeados, curtos, com tecidos mais longos atrás

conferiram o ar sensual à coleção, que trouxe ainda

jaquetas e casacos em couro e muita estampas de animal,

tanto em roupas quanto nas botas.


O apelo sexy também marcou o desfile, da Dsquared2,

que apostou em visuais que lembravam "Matrix"

ou inspirados em "O Médico e o Monstro",

com muito couro preto justo e leggings de vinil,

principalmente vermelhas e pretas.

O material foi usado por aqui da mesma forma,

mas mais colorido, no desfile de Juliana Jabour.


A grife dos irmãos canadenses Dean e Dan Caten

apostou nos curtos, nas peles, em hot pants e também

nas franjas. Gianfranco Ferré, numa coleção feminina

e elegante, com muitos casacos acinturados, também

lançou mão de peles e do couro, principalmente preto.


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